Depois de perder um processo iniciado pela MMG que responsabiliza a Grokster pela pirataria praticada pelos usuários do seu programa, a Grokster retirou temporariamente a versão “gratuita” do programa (que é sustentada por anúncios).
Recentemente, a versão que possui os anúncios voltou ao ar e diversos pesquisadores anti-spywares estão acusando a Grokster de ter o “pior conjunto de adwares” instalados por um programa. De acordo com o pesquisador Eric L. Howes, o programa inclusive instala um adware que se encarrega de fazer o download do framework .NET da Microsoft, que é um download enorme e pode fazer com que a conexão fique extremamente lenta.
Depois de instalado, o Grokster também redireciona o usuário para uma página dentro do site do programa, que se encarrega de oferecer um download. Se o usuário aceitar esse download (que foi detectado como um trojan pelo antivírus F-Secure, de acordo com o pesquisador Alex Morganis), novas pragas serão instaladas no sistema, incluindo uma barra de ferramentas no Firefox.
Existe também a possibilidade de que falhas no Internet Explorer estão sendo exploradas através dos anúncios exibidos dentro do Grokster com o objetivo de instalar outros programas maliciosos, incluindo o famoso Aurora. Devido ao fato, o programa Grokster foi removido da listagem no site de downloads da C|Net — a Download.com — que não permite que programas que instalam spywares sejam incluídos.
A Linha Defensiva recomenda que sejam utilizados programas de Ponto-a-Ponto (P2P) open-source (código aberto), caso seu uso seja necessário. Entre esses programas incluem-se o eMule, Shareaza, Azureus e o Limewire. Ainda existem diversos worms que se utilizam essas redes para se espalhar, portanto é necessário que você tenha um cuidado extra com qualquer programa executável que vier dessas redes.

Esta notícia já não me surpreende mais. A enorme indústria do adware e amigos continua a crescer num rítmo frenético, cujo o lado mais fraco, os usuários, continuam e continuarão a ser vítimas deste tipo de trapaça lamentavelmente.
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Concordo com Bruno
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