Cada vez mais os códigos maliciosos são criados para atacar uma certa empresa ou organização em particular, roubando dados confidenciais e contas bancárias. O objetivo desses ataques — chamados de espionagem industrial — é saber dos planos das empresas, que geralmente são vendidos para os concorrentes, ou então roubar a identidade dos empregados da companhia.
Entre os casos recentes podemos citar o Myfip, um worm descoberto em agosto do ano passado que possui funções de rootkit e rouba os documentos presentes no computador infectado.
Sabe-se que os documentos eram enviados para um servidor FTP e os documentos roubados eram vendidos pelo criador do worm para qualquer um que tivesse o interesse em adquirí-los. Um dos sites responsáveis pela venda de tais documentos [www.net918.com] não está mais disponível.
Outro caso recente que pode ser citado é o do worm Zotob. Diversas variantes do worm nunca foram vistas na Internet, mas sim na Intranet de empresas. Especialistas acreditam que, caso as grandes agências de notícias como a CNN e a ABCNews não tivessem sido afetadas, o Zotob não teria chamado muita atenção.
É possível que cada vez mais os vírus, trojans e worms sejam direcionados para roubar dados de grandes e médias empresas e que as grandes epidemias se tornem cada vez mais raras, principalmente com o desenvolvimento de tecnologias avançadas que impedem a disseminação em massa de códigos maliciosos.
