Autoridades espanholas descobriram que o computador usado para monitorar problemas técnicos do avião da Spanair, que caiu durante a decolagem em agosto de 2008, estava infectado com um malware identificado como um cavalo de tróia. A informação é do jornal El País.

Um relatório interno divulgado pela companhia aérea informou que a máquina infectada não conseguiu detectar três problemas técnicos no avião, os quais, se fossem detectados, teriam impedido a aeronave de decolar. Uma investigação preliminar na época do acidente fatal detectou que o avião decolou com os flats e slaps recolhidos – superfícies articuladas existentes na parte posterior e anterior das asas e dão sustentação à aeronave.

Jamz Yaneeza, diretor de pesquisas da Trend Micro, diz que o trojan pode entrado no sistema da empresa aérea através de diversas formas. As mais prováveis, segundo ele, são dispositivos USB de terceiros e conexões VPN remotas. Drives USB foram responsáveis pela infecção do sistema da Estação Espacial Internacional, em 2008. Já no caso da VPN, o risco existe porque pois nesse tipo de conexão o sistema visitante pode não ter a mesma proteção que os demais computadores da rede empresarial; basta que um arquivo malicioso seja executado em apenas uma máquina para que toda a rede seja infectada.

Sami Saydjari, presidente da Cyber Defense Agency, diz que qualquer computador que esteja conectado a uma rede está vulnerável à infecções por malwares. Segundo ele, não foram configurados padrões para proteger infraestruturas críticas e incidentes assim podem e provavelmente irão acontecer novamente.

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Escrito por Maria Cristina

Just another ISFJ-t person / TEA+TDAH / Analista de malware em http://linhadefensiva.org / Bacharelanda em Direito / Materialista Neste blog eu não tenho compromisso com nenhum tema. Escrevo sobre o que me dá vontade. Sou um ser volátil, minhas ideias estão sempre em movimento.

1 comentário

  1. Avatar de Desconhecido

    provavelmente era windows….

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