Hackers distribuíram na última semana um programa chamado Crazy4Firefox. O software prometia um crack ou keygen para o Firefox 4. Ao ser executado, instalava vários códigos maliciosos no computador do internauta. O golpe foi divulgado pela Sunbelt, e alguns dos arquivos relacionados ao ataque já estão offline. No entanto, a praga continua ativa e disponível para download em outros sites da internet.

A versão mais atual do Firefox é a 3.6.8, e embora a Mozilla tenha disponibilizado uma versão Beta do próximo lançamento do navegador, o Firefox 4, o software continua gratuito e a sua instalação não requer ativação, senha ou serial.
O crack foi classificado por algumas companhias antivirus como Trojan Renos, um malware que altera os servidores de DNS da conexão local para domínios maliciosos, redirecionando os navegadores da máquina infectada para sites comprometidos. Esse tipo de infecção geralmente instala outros programas indesejáveis no computador afetado, os quais podem ser falsos antivirus ou antispywares, que detectam outras pragas e erros no sistema, com o objetivo de convencer o usuário a comprar algum produto.
Cracks e keygens são pequenos aplicativos para quebrar ou gerar senhas e seriais para softwares que são comercializados. Esse tipo de programa, apesar de ser ilegal, é amplamente divulgado em vários foruns warez e de conteúdo ilícito e comumente vem acompanhado de pragas que danificam o sistema operacional, além de roubar dados financeiros da vítima.
Nossa, tem gente que acha normal usar crack para programas, tão normal que usam até quando não precisam. Precisam no sentido amplo, muitos softwares por aí tem versão livre e é tão bom quanto o programa que precisa ser crackeado. Me perdoem por estar falando isso, mas quem instalou esse “crack” para o Firefox é porque merece mesmo.
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Concordo com o Alessandro. Qualquer pessoa que tem o computador infectado ou perde dados e a causa foi a própria utilização de “crack” merece mesmo. E precisa ser muito “inteligente” para baixar um “crack” para um programa gratuito…
Certa vez, numa máquina virtual, procurei num site pirata “cracks” para programas inexistentes. Qualquer texto aleatório era um programa, e para todos havia cracks. Então, certamente todos são malware.
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