O resto é crapware

Vendo as definições reais dos termos, notamos que diversos softwares (New.net, MyWay e outros) ficam sem definição, já que muitas vezes não são programas maliciosos, não mostram propagandas nem coletam informações, apenas são programas inúteis, com pouca utilidade e que muitas vezes foram instalados sem o consentimento do usuário.

Estes softwares podem ser chamados de crapware. Em inglês, “crap” significa “porcaria”, “ruim”, entre outros adjetivos ruins que algo pode receber. Por este motivo, chamamos estes softwares sem utilidade real de crapware.

Raramente é também utilizado o termo foistware que define qualquer software que foi instalado/baixado para o computador do usuário sem o conhecimento do mesmo. Diversos softwares podem ser adware, spyware e foistware ao mesmo tempo, como por exemplo o IST — Integrated SearchTechnologies — que é instalado em diversos computadores sem o conhecimento do usuário, exibe anúncios e ainda coleta informações sobre o hábito de navegação.

Conclusão

O termo “Spyware” se tornou para Ad/spy/crap-ware o mesmo que “Vírus” para vírus/trojan/worm.

A troca dos termos é extremamente comum entre usuários e até mesmo especialistas na área, muitas vezes por hábito. Porém existe um diferencial quando você sabe realmente de onde um termo originou e o que ele significa.

Quando se usa o termo correto para o programa, rapidamente teremos idéia do que se trata. Adwares são geralmente desenvolvidos por uma companhia “existente”, enquanto spywares simplesmente “vão parar” no computador da vítima sem qualquer tipo de nome ou identificação.

Procure utilizar os termos corretos. Ao buscar uma solução para um problema, pesquise utilizando estes mesmos termos. É possível que você encontre diversos documentos que analisam e discutem mais sobre o seu problema do que aqueles que utilizam os nomes genéricos.

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Escrito por Altieres Rohr

Editor da Linha Defensiva.