Anonymous em manifestação pelo Wikileaks

Anonymous em manifestação pelo Wikileaks em Zaragoza, na Espanha. (Foto: Dani/Flickr/CC-BY)

Indivíduos que se identificam como integrantes do movimento Anonymous dizem ter 1 GB de arquivos secretos da aliança militar Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte). De acordo com eles, os documentos foram obtidos através de um ataque virtual realizado aos sistemas organização.

O grupo divulgou no seu Twitter algumas partes do conteúdo supostamente roubado pelos crackers.

Foram divulgados dois arquivos, sendo que o primeiro revela algumas informações secretas da organização, e o segundo diz respeito a informações não-confidenciais que revelam procedimentos de segurança da Otan.

O ataque foi uma resposta do grupo a “um relatório Otan que citava o Anonymous como um ameaça ao estado e especialmente à própria Otan. Um trecho do documento diz que nem tudo realizado sob o rótulo da transparência” é necessariamente bom para o governo e seu povo. Tradicionalmente, pessoas ligadas ao Anonymous são favoráveis à transparência.

Outro motivo para o ataque foi as prisões de 14 pessoas ligadas ao Anonymous suspeitos de envolvimento em ataques ao PayPal.

Esse novo ataque serviria de recado aos governos, mostrando que o grupo “ainda está vivo”.

O Anonymous normalmente faz ataques com motivos políticos, mas nesse ataque o motivo não ficou claro.

Escrito por Giovane Martins

Licenciado em Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS). Mestrando em Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS) com bolsa da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). Estudante de especialização em Educação, com ênfase em Ensino de Filosofia pela Universidade Federal de Pelotas (UFPel). Editor adjunto da revista Redescrições. Membro do GT da ANPOF "Semiótica e Pragmatismo" e membro associado da The Richard Rorty Society. Finalista do Prêmio JOTA/Inac de Combate à Corrupção do ano de 2016. Participou da organização do XIV Congresso Internacional da Société Internationale pour l'Étude de la Philosophie Médiévale (SIEPM). Atua nas seguintes linhas de pesquisa: Tolerância no Liberalismo Moderno; Liberdade de Expressão; Pluralismo de Valores; Liberalismo; Socialismo; Social-Democracia; Filosofia Política e Social; Filosofia Moderna.

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