
Companhias antivírus discordam sobre apps que capturam dados dos usuários. (Foto: Divulgação)
A empresa de segurança Symantec que denunciou uma das maiores infecções em Android nesse final de semana, recebeu críticas da empresa de segurança móvel Lookout Security. Segundo a Lookout, os 13 aplicativos denunciados não eram maliciosos, mas sim apps legítimos patrocinados por anúncios um pouco mais agressivos que o normal.
A Symantec afirmou que os 13 aplicativos encontrados estavam infectados com uma variante de um cavalo de Troia, o Android.Counterclank. Segundo a fabricante de antivírus, os aplicativos coletavam dados dos usuários e modificavam sua tela inicial de browser para apresentar materiais de publicidade. A praga teria sido instalada por 5 milhões de usuários.
Tim Wyatt, engenheiro chefe da Lookout, disse que a Symantec exagerou em sua denuncia identificando os aplicativos como maliciosos ao dizer que os mesmos estavam infectados com um cavalo de Troia. Segundo a empresa essas atividades não justificam as aplicações serem apontadas como malware, já que aparentam ser uma rede de anúncios como outra qualquer. Em relação ao roubo de dados, a companhia não os classifica assim, já que todas as ações a serem realizadas pelos aplicativos são mostradas na tela antes de sua instalação, tendo o usuário a opção de autorizar ou não.
O Google removeu algumas aplicações listadas como maliciosas pela Symantec, mesmo que a publicidade agressiva não seja razão para remoção. Aplicativos de outras empresas que apresentam os mesmo sintomas como os da Ogre Games, continuam ainda disponíveis na Android Market.