Criminosos virtuais têm usado a recente epidemia de gripe suína como isca para atrair suas vítimas. Por meio de e-mails e se aproveitando de erros de digitação em URLs, os spammers fazem propaganda de supostas empresas farmacêuticas e “guias de sobrevivência da gripe suína”.
A técnica de fisgar internautas desatentos, chamada Typosquatting, se aproveita de erros da vítima ao digitar um endereço no navegador. Os fraudadores criam páginas com domínios quase idênticos a sites legítimos famosos, mas com algum erro de digitação comum. Quem fizer esse erro de digitação ao tentar acessar a página legítima cairá no site falso.
Um exemplo famoso de typesquatting foi o “googkle”, que tentava fisgar quem incluía um “k” acidental ao acessar o Google.
Já as mensagens de e-mail, apesar de chegarem com títulos relacionados à doença, geralmente possuem links para lojas virtuais de viagra.
É comum spammers usarem eventos recentes do mundo real para dar mais credibilidade a suas fraudes. De acordo com o pesquisador Ivan Macalintal da Trend Micro, empresa japonesa de software antivírus, já ocorreu um fenômeno semelhante em 2003, durante a epidemia de SARS (síndrome respiratória aguda grave), quando verificou-se envio em massa de e-mails relacionados à síndrome contendo o vírus Coronex.